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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os 10 maiores Anti-heróis do Cinema/TV

Quantas vezes você já viu em um blog, site ou revista uma lista dos 10 mais qualquer coisa? Os 10 melhores filmes de todos os tempos ou da década; os 10 melhores álbuns, 10 melhores seriados, 10 melhores músicas e por aí vai.

Como não podia deixar de ser, o Baú do Rei também vai começar a fazer suas listinhas, rs.. Para iniciar, vou começar com uma lista não tão comum assim. Os 10 maiores anti-heróis do cinema/TV.

Para quem não é muito familiarizado com o tema, o anti-herói é aquele personagem que embora não seja um vilão, muitas vezes acaba andando em uma linha tênue entre praticar coisas boas, moralmente aprováveis e coisas más, ainda que este não seja inerentemente mau.

O anti-herói surgiu tanto na literatura quanto no cinema, para suprir uma lacuna criada entre o protagonista do bem e o vilão sem escrúpulos, já que essa fórmula acabou desgastada e não representando mais com veracidade a natureza do homem moderno.  Todo o “mocinho” de um filme pode passar por um momento de egoísmo, pode errar e agir por impulso ou então um vilão em dado momento mostrar algum ato de misericórdia, já que todos somos humanos.

Normalmente o anti-herói é uma figura não rotulada por características morais ou físicas, ou então por um quase vilão, que sempre causa empatia com o espectador e pode praticar atos que não são vis.

Claro que toda lista é polêmica e para essa baseei-me apenas em filmes/seriados que eu assisti. Dado essa breve explicação, vamos sem delongas a minha lista dos 10 maiores anti-heróis produzidos pela sétima arte:

 1 - Leon (Jean Reno em "O Profissional")


                                   2 - Michael Corleone ( Al Pacino em a trilogia "O Poderoso Chefão")


                                            3 - Dexter Morgan (Michael C. Hall em "Dexter")

                                         4 - Det. Vic Mackey (Michael Chicklis em "The Shield")


                                        5 - Travis Bickle (Robert de Niro em "Taxi Driver")

                          6 - Tyrion Lannister (Peter Dinklage em "The Game of Thrones")


                                   7 - Alex Mahone (William Fichtner em "Prison Breake")

                          8 - Hannibal Lecter  (Anthony Hopkins em "O Silêncio dos Inocentes")


                                9 - Tony Soprano (James Gandolfini em "The Sopranos")


                           10 - William ‘D-Fens’ Foster (Michael Douglas em "Um dia de Fúria") 


E para você, quem falta na lista?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Podcasts - Nerdcast


Esse post é dedicado à (meia dúzia de pessoas) todos  que acompanham esse blog (rs..), já que em algum momento leram eu comentando sobre podcast em algum texto. Àqueles que não possuem o hábito de ouvir, ou até mesmo não sabe exatamente o que é, um podcast nada mais é que a gravação de um programa de áudio digital em formato MP3.

Hoje em dia existem centenas de podcasts com os mais variados assuntos, desde cinema, notícias, games entre outros, tanto em português quanto em inglês. Normalmente os sites referentes a cinema, por exemplo, tem seu podcast, assim como sites de variedades. Existem duas maneiras de baixarmos os arquivos, uma pelo próprio site onde há um link para isso e a outra é através do iTunes, para aqueles que possuem dispositivos da Apple (iPod, iPhone e iPad).

A variedade de temas é realmente imensa, você pode escolher vários podcasts de acordo com a categoria que mais lhe interessa. Através do iTunes você pode entrar nesse universo e escolher o que mais lhe agrada, se é conteúdo de cultura, esporte, idiomas, tecnologia... tudo de graça, basta clicar e fazer o download ou então assinar o “programa” escolhido e a partir daí, ter seu iPod atualizado com os arquivos de acordo com que são produzidos pelos seus autores.

Descobri esse prazer há poucos meses atrás, cerca de seis meses para ser mais exato, e confesso que desde então tenho dedicado grande parte do meu tempo disponível para diversão com esse assunto. Minhas listas de músicas no iPod estão quase intactas nos últimos tempos, já que o tempo e espaço só tem sido utilizados para os podcasts. Para quem é ouvinte da CBN, é possível acompanhar vários jornalistas, como o Jabor e o Max Gehringer, por exemplo, dentre tantos outros ricos conteúdos da rádio.

De todos que eu já ouvi até agora, sem dúvida alguma o melhor é Nerdcast, feito pelo site Jovem Nerd (link indicado pelo blog). Calma, se você achou o nome meio ridículo, acredite, o conteúdo do Nerdcast é inversamente proporcional ao nome. O site é administrado pelo Allotoni (Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd) e Deive Pazos (Azaghal) e já coleciona uma série de prêmios desde 2006, ano da sua fundação, entre eles o de melhor Blog 2008 pela Info, iBest de melhor Podcast, melhor Blog de Humor e melhor Blog de notícias 2008 e Blog do ano no MTV Video Music Brasil 2009, entre outros.

O Nerdcast é lançado todas as sextas-feiras e há poucos dias chegou a impressionante marca de 20 milhões de downloads. O podcast é basicamente sobre diversas formas de entretenimento como filmes, seriados, games, RPG e até mesmos fatos históricos.  Além do Jovem Nerd e do Azaghal, em cada episódio há uma escala de convidados que varia de acordo com o tema. Dentre os principais colaboradores estão o Tucano, Sr. K, JP, Bluehand, Tresdê, Carlos Voltor, Sra. Jovem Nerd e Portuguesa (respectivas esposas dos administradores do site) e o escritor Eduardo Spohr, que já falei aqui no post  e o brilhante dublador Guilherme Briggs.
                                                     Vídeo com narração de Guilherme  Briggs

Além do site e do Nerdcast eles produzem ainda o NerdOffice, que é um vídeo semanal de aproximadamente 20 minutos e disponibilizado por eles através do canal Jovem Nerd do Youtube.

Para não ficar só no Nerdcast, recomendo ainda o Rapadura Cast, podcast sobre cinema produzido pelo site Rapadura com Cinema e o Matando Robôs Gigantes, outro nome ridículo  diferente, mas com conteúdo bem bacana e dividido sobre temas: cinema, games, HQ e notícias.

Bom, quem ainda estiver na dúvida, quebrem o paradigma e ouçam um Nerdcast. Depois não esqueçam de me falar o que acharam.

Enjoy it! 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Efeito Hyundai (por Marcos Hiller)

A Nextel que até outro dia era marca de um rádio comunicador de pessoas dentro de empresas, hoje é um celular moderninho e que todo mundo quer.  Heineken que até outro dia era cerveja amarga de homens mais velhos, hoje é cerveja saborosa do jovem que assiste os jogos da Champions League. E Hyundai que até outro dia era carro de coreano careta, hoje é item de desejo de gente sofisticada e que aceita esperar meses por um carro novo na concessionária. E os autores criaram um nome para isso: se chama reposicionamento. Por meio de um conjunto de ações de comunicação bem feitas e bem articuladas, essas marcas conseguiram mudar nossa percepção sobre elas. E promover essa mudança brusca de sentimento no “chip” de nós consumidores não é tarefa fácil, leva tempo e não custa pouco. Nesse exemplos, para mim é o mais contundente é o da marca Hyundai.

A Hyunda no Brasil pertence ao grupo CAOA, uma potência no segmento de concessionárias de carro. E a receita desse bolo Hyundai tem 2 ingreditentes:

- Para cuidar do design dos novos lançamentos de carros da Hyundai foi contratado Thomas Buerke, ex-Diretor de Design da BMW, simplesmente uma das marcas de carro mais aspiracionais do mundo e a marca de automóvel que mais valiosa atualmente (segundo o último ranking da Millward Brown);

- E investiram em ações de comunicação algo na linha de R$ 2 bilhões (um verdadeiro caminha de dinheiro), onde podemos estimar que em cada automóvel Hyundai que vemos na rua, foi gasto em comunicação com ele cerca de R$ 12 mil. Uma bela de uma cifra, não? Eles contrataram o edulcorado locutor Ferreira Martins como a voz da marca em seus comerciais. Nos últimos anos, a Hyundai comprou espaços de propaganda em praticamente todas as primeiras capas de Estadão e Folha de S. Paulo.

O Resultado não poderia ser outro. Marcas super tradicionais como Ford, Fiat, GM e Volkswagen que, até então, reinavam absolutas no competitivo mercado brasileiro, hoje temem a coreana. As curvas de vendas de carro da Hyundai, como a do belíssimo i30, por exemplo, crescem de forma exponencial. O fato é que a Hyundai deu uma nova ordem ao mercado automotivo no Brasil, e já conquistam um market share que deixaria os coreanos mais pessimistas de olhos bem abertos.

Veloster, Santa Fé, Vera Cruz, Sonata, Tucson, Elantra, Azera, i30, i35. Esses são os protagonistas dessa novela marcante que a Hyundai está escrevendo no mercado automotivo do Brasil. E cabe aos executivos de marketing e de branding da Hyundai gerenciar de forma cuidadosa toda essa arquitetura para continuar tirando o sono dos executivos de outras grandes montadoras.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs 1955-2011

O mundo ficou mais triste. Morreu ontem o gênio criativo Steve Jobs, fundador da Apple, NeXT e Pixar.

Jobs revolucionou o mundo como vemos hoje ao criar o primeiro computador pessoal em 1977; mudou a forma de ouvirmos música quando inventou o iPod; reinventou o telefone através do iPhone, deixando todos os outros smartfones parecerem obsoletos e criou uma nova forma de interagirmos com a internet móvel através do iPad.

Transcrevo aqui uma frase que li na internet, porém com autor desconhecido:

“Três maçãs mudaram o mundo: a de Adão, a de Isaac Newton e a de Steve Jobs”.


Thanks for all!

P.S.: Se alguém souber o autor da frase, por favor escreva um comentário para eu alterar o texto.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A Batalha do Apocalipse - Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo

O texto de hoje será mais uma indicação de livro, com fiz com o post do Dexter (para ler clique aqui), porém dessa vez não há comparação do livro com filme, pois este ainda não foi feito, coisa que espero muito que aconteça um dia (o mais rápido possível).

Bem, pelas breves palavras acima já deu para perceber que eu gostei muito do livro. Confesso quando tive conhecimento deste livro pela primeira vez, não me empolguei tanto, já que batalha de anjos não me pareceu um tema muito atrativo, embora as recomendações houvessem sido excelentes. Como sou um ouvinte recente (fanático) do Nerdcast (ouço apenas há 5 meses), o melhor poadcast produzido em terras tupiniquins, só a partir de então ouvi falar do livro, já que seu autor, Eduardo Spohr, é um dos integrantes do time que reveza nas participações dos episódios, variando principalmente de acordo com os temas a serem abordados (o Nerdcast vale um outro post exclusivo). A segunda indicação do livro veio do meu amigo Anderson do blog  Porão do Anderson que também havia me indicado o próprio Nerdcast.

O Livro não é novo, ele foi publicado primeiramente de forma independente pelo próprio autor em 2007, como uma forma de tentar a publicação pelas grandes editoras, já que ele enviava uma cópia dessa primeira tiragem (trinta cópias). Em paralelo, Eduardo participou de um concurso literário o qual o ganhador teria uma tiragem de 100 exemplares de seu livro. A Batalha do Apocalipse vence o concurso e Eduardo disponibiliza a venda desses exemplares no site do Jovem Nerd, o qual esgota em apenas 5 horas. Com o dinheiro arrecadado Eduardo mandar tirar mais 500 cópias. Mesmo com essa repercussão em vários blogs não houve resposta de nenhuma grande editora.  Já em 2009 e os amigos Alexandre e Deive do site Jovem Nerd decidem criar a Nerdbooks e produzirem 4000 novos exemplares, que acabam vendendo rapidamente (menos de cinco meses).

Com esse sucesso de vendas praticamente independente, chega o momento em 2010 onde a Editora Record, através de seu selo Verus, lançar a primeira edição com uma tiragem de 10.000 exemplares. Até o momento o livro que já possui mais de 140 mil unidades vendidas. A Batalha do Apocalipse ficou meses na lista dos dez livros de ficção mais vendidos no Brasil. 

Não vou dar spoiler do livro nesse post, a intenção é apenas falar de um livro que me surpreendeu muito e de forma positiva. O único comentário é a forma de alternância da narrativa do livro, onde inicia em terceira pessoa e posteriormente passa para a primeira pessoa (Ablon, o protagonista) já que esse narra alguns flashbacks de milhares de anos antes, sempre alternando com fatos do presente de forma bem interessante.

Embora seja um tema diferente de O Senhor dos Anéis, A Batalha do Apocalipse é o primeiro livro escrito por um brasileiro que podemos comparar a magnífica obra de Tolkien, gênero conhecido como Literatura Fantástica. Se alguém ainda não ouviu falar de Eduardo Spohr, que, diga-se de passagem, acaba de lançar seu segundo livro, Filho do Éden (também haverá um post dele em breve), anotem esse nome, pois com certeza será reconhecido mundialmente em questão de pouco tempo.

Comprem o livro, podem ter certeza que valerá cada centavo investido nas 586 páginas. Para conhecerem mais da obra de Eduardo Sporh, acessem Filosofia Nerd e escutem Nerdcast no Jovem Nerd.

Enjoy it!