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domingo, 4 de dezembro de 2011

Cachorros


O segmento de Pet Shops no país em 2011 deve fechar com um faturamento de pouco mais de R$ 11 bilhões (Sebrae), o que corresponde a um crescimento real de 4,5% em relação ao ano anterior. Isso demonstra o quanto o brasileiro gosta de cães e gatos.

Concordo com os que falam que há pessoas que exageram nos gastos mensais com cães e poderiam estar investindo o dinheiro na formação educacional de uma criança, por exemplo. Certamente não só é mais lógico como mais humano e nem vou adentrar em questões filosóficas ou religiosas.

No entanto só quem já teve um cachorro entende como é o amor incondicional deles por seus donos. Para um cachorro não existe tempo ruim, pode estar chovendo, pode estar calor, você pode ter se esgoelado dando uma bronca nele, seja qual for à situação ele vai te olhar com uma cara de choro e ciente que fez coisa errada, mas ao mesmo tempo estará implorando que você faça um carinho nele. Não tem jeito, não há ser humano que resista, em pouco tempo (pra não dizer segundos) você abrirá um sorriso e fará o afago que ele tanto quer e ambos ficarão felizes instantaneamente.

Sempre achei estranho quando alguém fala que não gosta de Cachorros. Nesse momento tento imaginar como isso é possível e penso logo que a pessoa fala isso por nunca ter tido um quando criança ou então tenha passado por alguma situação traumatizante. Ainda assim fico triste em ouvir isso, pois sei que ao menos ela nunca viverá uma experiência magnífica de ser amada e amar esse ser maravilhoso e na maioria das vezes, ainda fará o possível para privar que os filhos tenham essa experiência.

Os cachorros serão sempre uma excelente companhia, seja qual for a situação, tenha certeza que ele será o amigo pra toda hora. Se você ainda tem alguma dúvida, dá uma olhada nessas fotos e tire suas conclusões.















E pra finalizar:

Enjoy it!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Trilhas Sonoras - Ennio Morricone


O post de hoje é um crossover entre música e filme. Quase todo mundo gosta de filmes, ainda que não goste de todos os gêneros, pelo menos sempre há um tipo de filme predileto. Entretanto nem todos prestam atenção na Trilha Sonora dos filmes que assistem e este não é apenas um detalhe, e sim, na maioria das vezes, um ponto chave que garantirá o sucesso ou não do filme.

Dentre tantos maestros famosos que compuseram brilhantes trilhas sonoras, hoje quero falar do grande Ennio Morricone. Embora possam estar se perguntando quem é Ennio Morricone, com certeza já devem ter ouvido alguma música dele em um filme. Querem ver?

Nascido em 10 de Novembro de 1928 em Roma, Morricone já compôs músicas e arranjos para mais de 500 filmes e programas de televisão. Dentre os filmes mais famosos estão “Era Uma vez na América”, “Os intocáveis”, “A Missão”, “Bastardos Inglórios”, “Cinema Paradiso” entre outros. No entanto Morricone ficou conhecido por ter composto os melhores temas do gênero Western Spaghetti quase sempre em parceria com o diretor Sergio Leone.

O Western Spaghetti ganhou força nos anos 60 e 70 e nada mais é que o velho gênero Western americano resgatado pela indústria Italiana de filmes, que viu potencial ao retomar e desenvolver esse estilo. Em 64 começam a serem lançados os grandes clássicos como Por Um Punhado de Dólares (A Fistful of Dollars), Por uns Dólares a Mais (For a Few Dollars More), Três Homens em Conflito (The Good, the Bad and the Ugly), todos estrelados por Clint Eastwood, além de Era Uma Vez no Oste (Once Upon a Time in the West), Meu Nome é Ninguém (My Name is Nobody).

Sua obra é vista também em diferentes gêneros de filmes como comédias, dramas, suspenses e até mesmo em outras searas, já que algumas bandas de rock utilizaram-se de suas músicas para abrirem os shows, como Ramones com o tema de Três Homens em Conflito e o Metallica, que desde 1983 abre todos os shows com a música Ecstasy of Gold; além de várias de suas músicas serem utilizadas em trilhas de games como Red Head Revolver e Red Head Redemption.

Chega de enrolação e vamos ouvir as músicas nos vídeos abaixo:




                                      A música mesmo começa aos 1min e 48 seg.






Enjoy it!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Música Medieval - Luc Arbogast

Tempos atrás, cerca de dois anos aproximadamente, navegando pela internet deparei-me com um vídeo desse cantor e fiquei impressionado com sua voz.

Luc Arbogast apresenta-se nas ruas e igrejas da cidade francesa de Strasbourg, além de festivais  que contemplam a arte medieval. Normalmente ele apresenta-se sozinho pelas ruas, já nos festivais além de apresentações solos, ele junta-se a outros músicos como veremos nos vídeos abaixo.

Pelos vídeos é sempre engraçado ver a reação das pessoas ao ouvir a voz de Arbogast, pois é extremamente diferente e bela, sem contar a alteração de tons que ele faz de acordo com a canção. Apesar da maioria de suas músicas serem cantadas em francês, em alguns casos ele as alterna com alemão.

É uma pena no Brasil não termos apresentações de artistas de rua como essas, tão comuns na Europa e Estados Unidos. Em São Paulo às vezes conseguimos ver algum tipo de apresentação na avenida Paulista ou no centro velho, mas elas são raras e pouco valorizadas, infelizmente.

Por mais que possam pensar que não se interessam por músicas medievais, ou então por música francesas, deixem os paradigmas de lado e assistam os vídeos abaixo. Certamente não é uma música para toda hora, mas será sempre oportuno apreciar a arte de um cantor como Luc Arbogast.

Enjoy it! 






quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os 10 maiores Anti-heróis do Cinema/TV

Quantas vezes você já viu em um blog, site ou revista uma lista dos 10 mais qualquer coisa? Os 10 melhores filmes de todos os tempos ou da década; os 10 melhores álbuns, 10 melhores seriados, 10 melhores músicas e por aí vai.

Como não podia deixar de ser, o Baú do Rei também vai começar a fazer suas listinhas, rs.. Para iniciar, vou começar com uma lista não tão comum assim. Os 10 maiores anti-heróis do cinema/TV.

Para quem não é muito familiarizado com o tema, o anti-herói é aquele personagem que embora não seja um vilão, muitas vezes acaba andando em uma linha tênue entre praticar coisas boas, moralmente aprováveis e coisas más, ainda que este não seja inerentemente mau.

O anti-herói surgiu tanto na literatura quanto no cinema, para suprir uma lacuna criada entre o protagonista do bem e o vilão sem escrúpulos, já que essa fórmula acabou desgastada e não representando mais com veracidade a natureza do homem moderno.  Todo o “mocinho” de um filme pode passar por um momento de egoísmo, pode errar e agir por impulso ou então um vilão em dado momento mostrar algum ato de misericórdia, já que todos somos humanos.

Normalmente o anti-herói é uma figura não rotulada por características morais ou físicas, ou então por um quase vilão, que sempre causa empatia com o espectador e pode praticar atos que não são vis.

Claro que toda lista é polêmica e para essa baseei-me apenas em filmes/seriados que eu assisti. Dado essa breve explicação, vamos sem delongas a minha lista dos 10 maiores anti-heróis produzidos pela sétima arte:

 1 - Leon (Jean Reno em "O Profissional")


                                   2 - Michael Corleone ( Al Pacino em a trilogia "O Poderoso Chefão")


                                            3 - Dexter Morgan (Michael C. Hall em "Dexter")

                                         4 - Det. Vic Mackey (Michael Chicklis em "The Shield")


                                        5 - Travis Bickle (Robert de Niro em "Taxi Driver")

                          6 - Tyrion Lannister (Peter Dinklage em "The Game of Thrones")


                                   7 - Alex Mahone (William Fichtner em "Prison Breake")

                          8 - Hannibal Lecter  (Anthony Hopkins em "O Silêncio dos Inocentes")


                                9 - Tony Soprano (James Gandolfini em "The Sopranos")


                           10 - William ‘D-Fens’ Foster (Michael Douglas em "Um dia de Fúria") 


E para você, quem falta na lista?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Podcasts - Nerdcast


Esse post é dedicado à (meia dúzia de pessoas) todos  que acompanham esse blog (rs..), já que em algum momento leram eu comentando sobre podcast em algum texto. Àqueles que não possuem o hábito de ouvir, ou até mesmo não sabe exatamente o que é, um podcast nada mais é que a gravação de um programa de áudio digital em formato MP3.

Hoje em dia existem centenas de podcasts com os mais variados assuntos, desde cinema, notícias, games entre outros, tanto em português quanto em inglês. Normalmente os sites referentes a cinema, por exemplo, tem seu podcast, assim como sites de variedades. Existem duas maneiras de baixarmos os arquivos, uma pelo próprio site onde há um link para isso e a outra é através do iTunes, para aqueles que possuem dispositivos da Apple (iPod, iPhone e iPad).

A variedade de temas é realmente imensa, você pode escolher vários podcasts de acordo com a categoria que mais lhe interessa. Através do iTunes você pode entrar nesse universo e escolher o que mais lhe agrada, se é conteúdo de cultura, esporte, idiomas, tecnologia... tudo de graça, basta clicar e fazer o download ou então assinar o “programa” escolhido e a partir daí, ter seu iPod atualizado com os arquivos de acordo com que são produzidos pelos seus autores.

Descobri esse prazer há poucos meses atrás, cerca de seis meses para ser mais exato, e confesso que desde então tenho dedicado grande parte do meu tempo disponível para diversão com esse assunto. Minhas listas de músicas no iPod estão quase intactas nos últimos tempos, já que o tempo e espaço só tem sido utilizados para os podcasts. Para quem é ouvinte da CBN, é possível acompanhar vários jornalistas, como o Jabor e o Max Gehringer, por exemplo, dentre tantos outros ricos conteúdos da rádio.

De todos que eu já ouvi até agora, sem dúvida alguma o melhor é Nerdcast, feito pelo site Jovem Nerd (link indicado pelo blog). Calma, se você achou o nome meio ridículo, acredite, o conteúdo do Nerdcast é inversamente proporcional ao nome. O site é administrado pelo Allotoni (Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd) e Deive Pazos (Azaghal) e já coleciona uma série de prêmios desde 2006, ano da sua fundação, entre eles o de melhor Blog 2008 pela Info, iBest de melhor Podcast, melhor Blog de Humor e melhor Blog de notícias 2008 e Blog do ano no MTV Video Music Brasil 2009, entre outros.

O Nerdcast é lançado todas as sextas-feiras e há poucos dias chegou a impressionante marca de 20 milhões de downloads. O podcast é basicamente sobre diversas formas de entretenimento como filmes, seriados, games, RPG e até mesmos fatos históricos.  Além do Jovem Nerd e do Azaghal, em cada episódio há uma escala de convidados que varia de acordo com o tema. Dentre os principais colaboradores estão o Tucano, Sr. K, JP, Bluehand, Tresdê, Carlos Voltor, Sra. Jovem Nerd e Portuguesa (respectivas esposas dos administradores do site) e o escritor Eduardo Spohr, que já falei aqui no post  e o brilhante dublador Guilherme Briggs.
                                                     Vídeo com narração de Guilherme  Briggs

Além do site e do Nerdcast eles produzem ainda o NerdOffice, que é um vídeo semanal de aproximadamente 20 minutos e disponibilizado por eles através do canal Jovem Nerd do Youtube.

Para não ficar só no Nerdcast, recomendo ainda o Rapadura Cast, podcast sobre cinema produzido pelo site Rapadura com Cinema e o Matando Robôs Gigantes, outro nome ridículo  diferente, mas com conteúdo bem bacana e dividido sobre temas: cinema, games, HQ e notícias.

Bom, quem ainda estiver na dúvida, quebrem o paradigma e ouçam um Nerdcast. Depois não esqueçam de me falar o que acharam.

Enjoy it! 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Efeito Hyundai (por Marcos Hiller)

A Nextel que até outro dia era marca de um rádio comunicador de pessoas dentro de empresas, hoje é um celular moderninho e que todo mundo quer.  Heineken que até outro dia era cerveja amarga de homens mais velhos, hoje é cerveja saborosa do jovem que assiste os jogos da Champions League. E Hyundai que até outro dia era carro de coreano careta, hoje é item de desejo de gente sofisticada e que aceita esperar meses por um carro novo na concessionária. E os autores criaram um nome para isso: se chama reposicionamento. Por meio de um conjunto de ações de comunicação bem feitas e bem articuladas, essas marcas conseguiram mudar nossa percepção sobre elas. E promover essa mudança brusca de sentimento no “chip” de nós consumidores não é tarefa fácil, leva tempo e não custa pouco. Nesse exemplos, para mim é o mais contundente é o da marca Hyundai.

A Hyunda no Brasil pertence ao grupo CAOA, uma potência no segmento de concessionárias de carro. E a receita desse bolo Hyundai tem 2 ingreditentes:

- Para cuidar do design dos novos lançamentos de carros da Hyundai foi contratado Thomas Buerke, ex-Diretor de Design da BMW, simplesmente uma das marcas de carro mais aspiracionais do mundo e a marca de automóvel que mais valiosa atualmente (segundo o último ranking da Millward Brown);

- E investiram em ações de comunicação algo na linha de R$ 2 bilhões (um verdadeiro caminha de dinheiro), onde podemos estimar que em cada automóvel Hyundai que vemos na rua, foi gasto em comunicação com ele cerca de R$ 12 mil. Uma bela de uma cifra, não? Eles contrataram o edulcorado locutor Ferreira Martins como a voz da marca em seus comerciais. Nos últimos anos, a Hyundai comprou espaços de propaganda em praticamente todas as primeiras capas de Estadão e Folha de S. Paulo.

O Resultado não poderia ser outro. Marcas super tradicionais como Ford, Fiat, GM e Volkswagen que, até então, reinavam absolutas no competitivo mercado brasileiro, hoje temem a coreana. As curvas de vendas de carro da Hyundai, como a do belíssimo i30, por exemplo, crescem de forma exponencial. O fato é que a Hyundai deu uma nova ordem ao mercado automotivo no Brasil, e já conquistam um market share que deixaria os coreanos mais pessimistas de olhos bem abertos.

Veloster, Santa Fé, Vera Cruz, Sonata, Tucson, Elantra, Azera, i30, i35. Esses são os protagonistas dessa novela marcante que a Hyundai está escrevendo no mercado automotivo do Brasil. E cabe aos executivos de marketing e de branding da Hyundai gerenciar de forma cuidadosa toda essa arquitetura para continuar tirando o sono dos executivos de outras grandes montadoras.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs 1955-2011

O mundo ficou mais triste. Morreu ontem o gênio criativo Steve Jobs, fundador da Apple, NeXT e Pixar.

Jobs revolucionou o mundo como vemos hoje ao criar o primeiro computador pessoal em 1977; mudou a forma de ouvirmos música quando inventou o iPod; reinventou o telefone através do iPhone, deixando todos os outros smartfones parecerem obsoletos e criou uma nova forma de interagirmos com a internet móvel através do iPad.

Transcrevo aqui uma frase que li na internet, porém com autor desconhecido:

“Três maçãs mudaram o mundo: a de Adão, a de Isaac Newton e a de Steve Jobs”.


Thanks for all!

P.S.: Se alguém souber o autor da frase, por favor escreva um comentário para eu alterar o texto.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A Batalha do Apocalipse - Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo

O texto de hoje será mais uma indicação de livro, com fiz com o post do Dexter (para ler clique aqui), porém dessa vez não há comparação do livro com filme, pois este ainda não foi feito, coisa que espero muito que aconteça um dia (o mais rápido possível).

Bem, pelas breves palavras acima já deu para perceber que eu gostei muito do livro. Confesso quando tive conhecimento deste livro pela primeira vez, não me empolguei tanto, já que batalha de anjos não me pareceu um tema muito atrativo, embora as recomendações houvessem sido excelentes. Como sou um ouvinte recente (fanático) do Nerdcast (ouço apenas há 5 meses), o melhor poadcast produzido em terras tupiniquins, só a partir de então ouvi falar do livro, já que seu autor, Eduardo Spohr, é um dos integrantes do time que reveza nas participações dos episódios, variando principalmente de acordo com os temas a serem abordados (o Nerdcast vale um outro post exclusivo). A segunda indicação do livro veio do meu amigo Anderson do blog  Porão do Anderson que também havia me indicado o próprio Nerdcast.

O Livro não é novo, ele foi publicado primeiramente de forma independente pelo próprio autor em 2007, como uma forma de tentar a publicação pelas grandes editoras, já que ele enviava uma cópia dessa primeira tiragem (trinta cópias). Em paralelo, Eduardo participou de um concurso literário o qual o ganhador teria uma tiragem de 100 exemplares de seu livro. A Batalha do Apocalipse vence o concurso e Eduardo disponibiliza a venda desses exemplares no site do Jovem Nerd, o qual esgota em apenas 5 horas. Com o dinheiro arrecadado Eduardo mandar tirar mais 500 cópias. Mesmo com essa repercussão em vários blogs não houve resposta de nenhuma grande editora.  Já em 2009 e os amigos Alexandre e Deive do site Jovem Nerd decidem criar a Nerdbooks e produzirem 4000 novos exemplares, que acabam vendendo rapidamente (menos de cinco meses).

Com esse sucesso de vendas praticamente independente, chega o momento em 2010 onde a Editora Record, através de seu selo Verus, lançar a primeira edição com uma tiragem de 10.000 exemplares. Até o momento o livro que já possui mais de 140 mil unidades vendidas. A Batalha do Apocalipse ficou meses na lista dos dez livros de ficção mais vendidos no Brasil. 

Não vou dar spoiler do livro nesse post, a intenção é apenas falar de um livro que me surpreendeu muito e de forma positiva. O único comentário é a forma de alternância da narrativa do livro, onde inicia em terceira pessoa e posteriormente passa para a primeira pessoa (Ablon, o protagonista) já que esse narra alguns flashbacks de milhares de anos antes, sempre alternando com fatos do presente de forma bem interessante.

Embora seja um tema diferente de O Senhor dos Anéis, A Batalha do Apocalipse é o primeiro livro escrito por um brasileiro que podemos comparar a magnífica obra de Tolkien, gênero conhecido como Literatura Fantástica. Se alguém ainda não ouviu falar de Eduardo Spohr, que, diga-se de passagem, acaba de lançar seu segundo livro, Filho do Éden (também haverá um post dele em breve), anotem esse nome, pois com certeza será reconhecido mundialmente em questão de pouco tempo.

Comprem o livro, podem ter certeza que valerá cada centavo investido nas 586 páginas. Para conhecerem mais da obra de Eduardo Sporh, acessem Filosofia Nerd e escutem Nerdcast no Jovem Nerd.

Enjoy it!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Seriados (Parte 2 – para primeira parte clique aqui

Dentre tantos gêneros explorados pelas séries americanas confesso que o meu preferido sempre foi o Drama-Policial. Dezenas de seriados forma produzidos desde a década de 60, porém a partir de 70 o gênero começa a ganhar mais força, consequentemente mais seriados são produzidas e essas alcançam sucesso internacional. Nessa década, seriados como Baretta, Kojak, e Columbo fizeram grande sucesso em dezenas de países. Nos três seriados, os protagonistas eram detetives policiais nos quais as séries levavam seus respectivos nomes.

A partir dos anos 80 essa fórmula é alterada e os seriados policiais passam a ter dois ou mais policiais/detetives estrelando. No caso de dois protagonistas, as séries mais populares foram CHiPs e Miami Vice, já no segundo modelo, onde um esquadrão policial é o carro chefe, inúmeras séries são produzidas desde então, chegando esse modelo até os dias atuais.

Nas últimas duas décadas, tivemos dezenas de seriados policiais, sendo que muitos deles alçaram sucesso em todo o mundo, principalmente com a disseminação da TV por assinatura. Para enfrentarem tanta concorrência, os roteiristas tiveram que ser cada vez mais criativos. 

Ainda nos anos 90 surge um novo conceito criado por Dick Wolf, onde há uma combinação perfeita em ao juntar os casos policiais de uma delegacia em Nova York e o desfecho deles nos tribunais. Isso foi feito em Law & Order e a série fez tanto sucesso mundo a fora que virou uma franquia e originou outras cinco: Law & Order – SVU (a segunda de maior sucesso e indo para a 13º temporada); Law & Order – Criminal Intent; Law & Order – Trial by Jury; Paris Enquêtes Crimenelles (em Paris) e Law & Order – UK (em Londres).

Já nos anos 2000 foi criada a série CSI: Crime Scene Investigation, novamente uma nova forma de ser ver um departamento de polícia resolver os crimes. Na verdade, o seriado consiste em investigações por parte de um grupo de cientistas forenses do departamento de polícia de Las Vegas. Através de um laboratório ultra-moderno, os investigadores forenses desvendam crimes e mortes em circunstâncias misteriosas e incomuns. Com o enorme sucesso, a série também vira uma franquia e dá origem a outras duas, CSI Miami, estrelada por David Caruso e CSI Nova York.

Nesses últimos anos, além dessas séries policiais já citadas, muitas outras se destacaram como Cold Case, NCIS, Criminal Minds, Without a Trace só para citar algumas, mas para mim nada se compara a premiadíssima The Shield. 


A série altera a fórmula convencional dos seriados policiais ao mostrar um mundo moralmente ambíguo em que a linha entre o bem e o mal é cruzada diariamente. A série é focada na tensão entre um grupo de policiais que trazem resultados, porém são corruptos e um capitão dividido entre seu dever e suas ambições políticas.

O seriado conta o dia-a-dia dos policiais do distrito fictício de Farmington, em Los Angeles, tendo como base uma delegacia improvisada dentro de uma igreja abandonada, apelidada de Farm . Vic Mackey (estrelada pelo ótimo Michael Chiklis) é o policial corrupto, líder do Strike Team, uma equipe de quatro policiais voltada para o controle da ação de gangues e do tráfico de drogas. O Strike Team foi inspirado por uma divisão real do Departamento de Polícia de Los Angeles.

A série teve sete temporadas, ganhou o Emmy Awards 2002 de melhor série Drama, o Golden Glob Awards em 2003, também para melhor série dramática, além de Michael Chiklis ter ganho vários prêmios e indicações de melhor ator. O seriado teve ainda as brilhantes participações de Glen Close (cinco vezes indicadas ao Oscar), Forester Whitaker (Oscar 2008) e Anthony Anderson, como atores convidados. The Shield serviu ainda de inspiração a produção de 9mm – São Paulo.


Para quem procura algum seriado para assistir, não deixem de ver The Shield!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


iWas Steve Jobs

Por Marcos Hiller

Steve Jobs não é mais o CEO da Apple. O mundo da tecnologia acordou triste hoje. Após uma longa, histórica e bem sucedida jornada à frente da Apple, Steve Jobs abandonou a sua empresa. Jobs é um gênio, e todo gênio que se preze sobra em alguns aspectos e deixa a desejar em outros. Ao mesmo tempo em que ele demitia funcionários nos elevadores da Apple em Cupertino/Califórnia, de lá eram lançados novos produtos que causam um habitual frisson em todo o planeta. Ao mesmo tempo que ele não fazia pesquisa com consumidores para lançar seus produtos, ele acerta a mão em tudo que lança. Ao mesmo tempo que ele diz, com a maior naturalidade de mundo, que o trabalho de 200 engenheiros que se debruçaram em um projeto durante 2 anos de nada valeu , ele lança um MP3 com apenas 1 botão no meio, e é líder de categoria no segmento. Esse é o mago Steve Jobs.

Se eu tivesse a dura missão de resumir Steve Jobs em poucas palavras, eu me limitaria em: paixão aos detalhes e intuitividade. Tudo que a Apple fez, faz e fará carrega esses dois valores de forma sublime. Todos os produtos da Apple têm uma extrema atenção ao detalhes, tudo muito bem calibrado, bem pensado,e todo novo design tem um racional fortíssimo por trás.O cabo de energia é preso com imã ao computador, pois se você tropeça no fio não joga seu trabalho no chão. O botão de liga/desliga é sempre atrás, caso você esbarre, isso não deletará seu projeto todo. Tudo é muito intuitivo. Nunca mexemos em um iPad mas quando pegamos um parece que já sabemos onde as coisas estão. Todo produto da Apple é assim. O iPad logicamente não possui manual de instruções, pois aprendemos a operá-lo sozinho. Mas se você é da geração X e gosta de ler manuais, sem problemas. Vá no site da Apple e baixe o PDF. 

Jobs deixa um legado incomparável. Há quem compare o que ele faz como algo parecido com religião. Jobs é o messias, a Apple Store é a Meca da Tecnologia mundial e nós não somos meros consumidores, somos verdadeiros seguidores e adoradores. E resta a Tim Cook agora, o mais novo CEO da companhia, fazer jus à fama de seu antecessor, e vestir a camisa 10 do “Pelé da Inovação”. É uma camisa pesada, é um crachá com brilho próprio, e que estará atento aos olhares ávidos de nós consumidores. Vale lembrar que Steve Jobs era rodeado por outros gênios. Um deles é Jonathan Ive, que ao mesmo tempo que passeia em seu Aston Martin pelas praias da California, também desenha produtos como o iMac.

Jobs é um gênio provocativo. Ele desafiou o mercado editorial com os e-Books, que vieram para ficar e crescem de forma avassaladora. A maior evidência disso é o pedido de falência da gigante Borders (simplesmente a segunda maior livraria dos Estados Unidos), e uma das grandes razões se deve ao fato deles não terem ido de forma tão agressiva para o segmento de e-Books. E Jobs avisou. Os livros físicos estão com os dias contados. Livros físicos ocupam andares e mais andares de bibliotecas. Livros físicos são ecologicamente incorretos e pesam nas nossas mochilas. Os livros digitais não pesam nada, são mais facilmente compartilhados, são gostosos de ler e a natureza agradece.

Steve Jobs e a sua Apple ditam a vanguarda tecnológica,e ao mesmo tempo, geram uma rápida e proposital obsolescência de seus produtos. O iPad 1 que, até o ano passado, estava na crista da onda, hoje já é velho. Dentro de anos, será item de museu. Não me resta dúvidas que Tim Cook e seu brilhante time de engenheiros e designers já estão com o iPad 3 pronto, e o iPad 4 já no protótipo, e o iPad 17 já idealizado. E cabe a nós consumidores sermos engolidos por esse tsunami de gadgets. A verdade é que eu não preciso de iPad 2, mas eu tenho que ter.

Obrigado, Jobs!


Fonte: www.blogdohiller.blogspot.com 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Rock Nacional de Qualidade



Hoje o papo é sobre música, ou melhor, música com muita qualidade.  Apresento-lhes André Frateschi e Miranda Kassin, uma dupla que manda muito bem em cima dos palcos. 

André e Miranda são atores e músicos e cada um deles possui seu trabalho individual, sendo que Miranda (detentora de uma voz poderosíssima) fez sucesso na noite Paulistana através do projeto “I Love Amy” desde 2008, onde interpreta os hits de Amy Winehouse. André Frateschi lidera a banda “Heroes”, onde interpreta canções de David Bowie. Embora ambos projetos tenham seus sucessos, eles também cantam juntos (são casados há 5 anos), já que um complementa a banda do outro, ela cantando e ele tocando bateria.

Em 2010 lançam um álbum juntos chamado “Hits do Underground”. O álbum é composto por 11 canções de artistas que frequentam ou frequentaram o underground do rock brasileiro.

Agora chega de enrolação e vamos ao que interessa: música. Para quem quiser ver ao vivo, a Miranda costuma apresentar-se freqüentemente no  Studio SP e no  The Orleans.

No primeiro vídeo abaixo, Miranda interpreta uma das músicas de Amy Winehouse.


                                                                         Back to Black


No segundo vídeo, Miranda faz sua versão da música de Gloria Jones, música essa muito conhecida pela banda dos anos 80 Soft Cell.

                                               Tainted Love

No terceiro vídeo segue a versão de André Frateschi com sua Banda Heroes para uma das canções de David Bowie. Não sou tão fã de Bowie assim, mas para os fãs mais xiitas que lerem esse post que me perdoe, mas muitas versões de Frateschi são melhores que as originais.

                                                 Young Americans

No quarto e último vídeo segue uma ótima versão de Under Pressure do Queen. 


Para quem quiser conhecer um pouco mais do casal, visite o site oficial http://www.mirandaeandre.com.br/site/ ou então no blog do fã clube em http://www.kassinfrateschifc.blogspot.com/  

Enjoy it!